segunda-feira, 2 de maio de 2011

Empresas começam estudo sobre desapropriações na Capital e VG



 

Empresas começam estudo sobre desapropriações na Capital e VG

Patrícia Sanches

    A Esteio Engenharia, de Curitiba, e o consórcio Diefra/Cappes vão ser responsáveis pela confecção dos laudos de avaliação e estudo do fundo de comércio necessários para que a Agecopa planeje as desapropriações, que ocorrerão em Cuiabá. A Esteio vai ficar responsável pelos lotes 1 e 3, enquanto que oconsórcio pelo lote 2. Os estudos devem ser concluídos em 30 dias.
    A preocupação com esta etapa existe porque as desapropriações serão necessárias para realizar uma série de obras, principalmente as necessárias para a implementação do novo modelo de transporte público.
     “Se tiver que mudar o traçado, nós vamos mudar”, afirmou Eder, que viaja nesta quinta (28/04) para Portugal, Inglaterra, França e Espanha para conhecer o VLT. “Voltaremos de lá com uma ideia já feita e vamos realizar uma audiência pública para debater o assunto”, pontua o presidente da agência.
    Esta não é a primeira vez que a Agecopa tenta contratar uma empresa para realizar os estudos. No final de março, a agência, que era presidida por Yênes Magalhães, cancelou a licitação que havia escolhido a empresa Regular Consultoria como responsável por essa etapa. Na época, o Crea questionou a definição, argumentando que a empresa não possuía engenheiros credenciados ao conselho.
     Para dar maior celeridade a todos os atos necessários, o secretário extraordinário de Apoio Institucional às Ações da Agecopa e PAC, Djalma Sabo Mendes, passou a despachar na sede da agência
 
 
 
 
Desbloqueios sairão
Previstas para iniciarem desde ano passado, 6 obras serão licitadas; atraso também acomete Arena, como admite Agecopa



CAROLINA HOLLAND
Da Reportagem

As obras de desbloqueio, que darão fluidez ao trânsito de Cuiabá quando começarem as grandes intervenções do projeto de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, devem sair do papel em 60 dias. Esse é o prazo previsto pelo presidente da Agecopa (Agência Executora dos Projetos), Éder Moraes. O Estado lançou seis editais para escolha das empresas que farão o serviço. Não há nenhuma obra de desbloqueio em andamento atualmente. 

As seis primeiras intervenções serão na região do Porto, Coxipó, Bela Vista, Carumbé, Jardim Aclimação e Coxipó e custarão em torno de R$ 20 milhões aos cofres do Estado (ver quadro). O resultado das empresas vencedoras vai sair no final de maio. A previsão é de que os projetos sejam executados em no máximo 60 dias. 

Mais de 20 intervenções de desbloqueio serão feitas em Cuiabá. A Agecopa pretende lançar outros editais para obras do tipo nos próximos dias. A autarquia está tentando acelerar os processos de licenças ambientais das obras de implantação e duplicação da avenida Parque Barbado, complementação da Estrada do Moinho, duplicação da rua Bela Vista e a construção de trincheira na avenida Mário Andreazza. Sem as licenças, os editais não podem ser publicados. 

As obras de desbloqueio são consideradas mais simples e mais rápidas do que as grandes intervenções de mobilidade urbana em Cuiabá. No entanto, mesmo servindo como rotas alternativas às grandes avenidas, a probabilidade de que o trânsito da cidade fique ainda mais caótico durante as execuções dos projetos é grande. “Vai chegar um momento em que serão necessários estudos para minimizar os transtornos”, afirmou Moraes. Dentre possíveis medidas, ele citou o rodízio de placas dos carros e alterações nos horários de saída de certos setores. 

Sobre os estudos das desapropriações necessárias às intervenções, Moraes disse que a Agecopa iria assinar ainda ontem contrato com a empresa Esteio Engenharia e Aerolevantamento e com o consórcio Diefra/Cappe, que venceram o pregão para realizar os levantamentos. Serão feitos laudos de avaliação e fundo de comércio (valor do ponto comercial) dos imóveis nos eixos CPA/Aeroporto e Coxipó/Centro e laudos de avaliação de outras obras de mobilidade urbana. 

Os levantamentos das áreas a serem desocupadas começarão em breve, segundo Moraes, mesmo com a indefinição a respeito do sistema de transporte coletivo para Cuiabá e Várzea Grande para o Mundial. 

Os eixos são os mesmos, seja BRT ou VLT. E, até onde eu sei, a quantidade de desapropriações não muda muito de um sistema para o outro. Por isso os estudos podem começar antes da escolha do transporte coletivo”, disse. No entanto, devem ser priorizados estudos onde serão feitas obras nas avenidas da FEB, Miguel Sutil e Fernando Corrêa da Costa, de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura), e cujos editais já foram lançados. 
ARENA - Mesmo sendo a única obra para a Copa do Mundo em andamento na Capital e com repetidas afirmações de diretores da Agecopa de que a Arena Pantanal estava em estágio avançado de construção, Moraes afirmou que a construção está atrasada em sete meses. “Problemas burocráticos e entraves criados por órgãos fiscalizadores atrasaram a obra, mas esse problema está sendo resolvido. Esse ano a Arena entra no cronograma normal”, garantiu. Moraes admitiu atrasos em ações da autarquia e disse que a meta agora é “recuperar o tempo que a burocracia tomou”. 

BRT X VLT - Hoje, Éder Moraes viaja à Europa para conhecer o funcionamento do sistema VLT em algumas cidades do continente. Ele afirmou que pretende realizar audiência pública com a sociedade para debater o tema e que a escolha do transporte coletivo sairá em no máximo 30 dias. 

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